RECORDAR ANGOLA É VIVER DUAS VEZES.....
Recordo Angola de outros tempos
Onde passei a minha mocidade
E a sua encantadora beleza
Comigo ficará até á eternidade.
Recordo a sua fauna exuberante,
As matas e as aldeias do interior.
Também recordo o povo angolano
A quem sempre dei muito valor.
Recordo bem as três cidades
Onde vivi períodos da minha vida
E apesar de distantes no tempo,
Nenhuma foi por mim esquecida.
Luanda, debruçada sobre o mar,
Onde as palmeiras da marginal
Dançavam misteriosamente
Ao sabor da brisa tropical.
Aquele maravilhoso pôr do sol
Visto do morro da antiga fortaleza
Tinha uma tonalidade exclusiva
Como exclusiva era a sua beleza.
Os fins de semana no Mussulo
Onde as praias eram um paraíso
E a beleza selvagem desta ilha
Fazia qualquer um perder o juízo.
Foi nesta bela Luanda que conheci
A mulher por quem me apaixonei
E na Igreja da Sagrada Família,
Num dia de Abril, com ela me casei.
Recordo a cidade de Moçâmedes
Que do Namibe era a princesa
E nem os ventos áridos do deserto
Conseguiram destruir a sua beleza.
Banhada pelo Oceano Atlântico
Era por mérito terra de pescadores
E as águas tentadoras da Praia Amélia
Eram o paraíso dos mergulhadores.
A “Welwitshia Mirabilis”
Que bem recordo, era por certo
Uma planta única no Mundo
Existindo apenas no seu deserto.
Também recordo Sá da Bandeira
Que da Huíla era a capital.
Edificada lá no alto da Chela
Desfrutava de um clima especial.
Dos meus tempos de estudante
Ficou dela uma boa recordação
Pois nesta cidade frequentei
O Liceu Nacional Diogo Cão.
Com muitas praxes académicas
Foi o berço de idealistas
Ajudando a preparar o futuro
A engenheiros e economistas.
Um dia, já muito distante no tempo,
Por razões alheias à própria razão,
Deixei Angola da minha mocidade
Mas ainda a recordo com emoção.
publicado por Tony de Aguiar
Recordo Angola de outros tempos
Onde passei a minha mocidade
E a sua encantadora beleza
Comigo ficará até á eternidade.
Recordo a sua fauna exuberante,
As matas e as aldeias do interior.
Também recordo o povo angolano
A quem sempre dei muito valor.
Recordo bem as três cidades
Onde vivi períodos da minha vida
E apesar de distantes no tempo,
Nenhuma foi por mim esquecida.
Luanda, debruçada sobre o mar,
Onde as palmeiras da marginal
Dançavam misteriosamente
Ao sabor da brisa tropical.
Aquele maravilhoso pôr do sol
Visto do morro da antiga fortaleza
Tinha uma tonalidade exclusiva
Como exclusiva era a sua beleza.
Os fins de semana no Mussulo
Onde as praias eram um paraíso
E a beleza selvagem desta ilha
Fazia qualquer um perder o juízo.
Foi nesta bela Luanda que conheci
A mulher por quem me apaixonei
E na Igreja da Sagrada Família,
Num dia de Abril, com ela me casei.
Recordo a cidade de Moçâmedes
Que do Namibe era a princesa
E nem os ventos áridos do deserto
Conseguiram destruir a sua beleza.
Banhada pelo Oceano Atlântico
Era por mérito terra de pescadores
E as águas tentadoras da Praia Amélia
Eram o paraíso dos mergulhadores.
A “Welwitshia Mirabilis”
Que bem recordo, era por certo
Uma planta única no Mundo
Existindo apenas no seu deserto.
Também recordo Sá da Bandeira
Que da Huíla era a capital.
Edificada lá no alto da Chela
Desfrutava de um clima especial.
Dos meus tempos de estudante
Ficou dela uma boa recordação
Pois nesta cidade frequentei
O Liceu Nacional Diogo Cão.
Com muitas praxes académicas
Foi o berço de idealistas
Ajudando a preparar o futuro
A engenheiros e economistas.
Um dia, já muito distante no tempo,
Por razões alheias à própria razão,
Deixei Angola da minha mocidade
Mas ainda a recordo com emoção.
publicado por Tony de Aguiar
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